Boas vindas!

Caro leitor, eramos apenas algumas amigas que isoladamente trocavam livros entre si. Até que um dia, a Bia leu o livro"A sociedade literária da casca de batata" e me presenteou com ele (junto com um recadinho) - e nós (Valkiria, Bia, Eliane, Angela, Arlete, Renata, Sabryna, Camila, Raíssa, Diu, Rosângela) inspiradas na idéia resolvemos formalizar nossas trocas, não no sentido chato, mas em possibilitar encontros onde iríamos discutir cada um dos livros em sua essência. Além disso, oportunizaria nossos encontros para colocarmos a conversa em dia, o que acaba rendendo muitas risadas, por isso o nome. Além disso, nos tornamos conhecedoras das cafeterias da cidade e com certeza tambem ótimas críticas literárias e gourmet. Um grande beijo para vc que nos acessou, vamos tentar sempre deixar esse espaço atualizado.Valkiria

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A História da Mamãe Noel -rsrsrsrsrsrsrrsrsrrsrs

A história da Mamãe Noel - texto de Martha Medeiros

contos sobre o natal história da mamãe Noel
Sabe por que Papai Noel não existe?
Porque é homem.
Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa dafamília, ele que nem compra as próprias meias?
Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor?
Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho?
Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag?
Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas?
Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe. Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas?
Não é o bom velhinho.
Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa?
Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes?
E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?
Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis.
Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe?
Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?
Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista?
Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel?
Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas.
Anda muito requisitado como garoto-propaganda.
Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado? Por trás do protagonista desse megaevento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

COMPROMETIDA - Liz Gilbert

Esse livro é simplesmnete explêndido! Melhor ainda que o primeiro (Comer, Rezar e Amar)...a autora faz um resgate sobre o significado do casamento em outras culturas...recorda fatos relacionados a vida de sua avó, mãe e irmã que delineam a vida conjugal de muitas de nós. Dá a impressão que a autora está no meio do quarto ouvindo a discussão entre os casais ou sabe dos segredos escondidos nos recônditos impossíveis de nosso coração e mente. Vale à pena ler...e, principalmente desfrutar da leitura junto com o parceiro.

Valkiria

CELEBRE O TEMPO

Boletim Semanal


"CELEBRE O TEMPO!"



05/12/2010

Pr Jônatas Liasch (Natinha)

Chega esta época do ano e não sei sinceramente o que comemorar: se o fim de um ano com lutas e vitórias ou o início de outro com vitórias e lutas. Todo fim de período a gente sente uma mistura de euforia e conforto. Talvez por que a gente não saiba direito o significado do tempo. Para a maioria das pessoas o tempo é algo simbólico, não palpável, sem graça. Para estas, ele é uma desgraça, dizem: “Puxa, não vejo a hora de isso tudo acabar!” Ou “ah, amanhã é segunda-feira, Deus me ajude!” Ou ainda, o famoso: “Até quando vou passar por isso?”



O tempo é inexorável, é seco e direto, real e sensível. Não há como fugir dele. Não podemos dominá-lo. A gente ganha uma agenda nova e acredita que, com ela, se possa controlar o tempo. Tolice! Não há, de maneira alguma, o jeito certo de ajuizar o tempo. Salomão disse que “o que é já foi; e o que há de ser, também já foi”. Tenho a impressão que o rei de Jerusalém gastou um bom tempo pensando sobre o mesmo. Chegou à conclusão de que tentar moderar o tempo é bobagem. Porém, também concluiu que implacavelmente “Deus pede conta do que passou”.



Tudo bem. Eu também uso uma agenda. Mas não ouso tentar administrar o meu tempo. O que administro são meus compromissos e restponsabilidades. Quanto ao tempo eu o uso. É um presente de Deus para mim. Cada segundo, minuto, hora, dia, mês e ano da minha vida é precioso de mais para ser examinado ou dominado. O tempo é uma pedra bruta a ser lapidada pelas atitudes espontâneas e responsáveis que tomo. Por isso não perco tempo. Por isso gasto o tempo. Gasto com ações especiais pra mim e para as pessoas que julgo importantes em minha vida.



O que tenho é sempre a oportunidade de continuar agindo. O ato continuo não respeita eras ou tempos. Sêneca concorda dizendo que “quer o futuro quer o passado nos podem proporcionar satisfação, o primeiro pela expectativa, o segundo pela recordação”. Celebre o tempo, não digo somente o presente, pois assim desrespeitaria a esperança do futuro e o aprendizado do passado. Sim, celebre o tempo, o tempo todo, durante todo o tempo. Fim de ano ou início de ano, não importa. Importa que o tempo não pare nem termine.



Feliz tempo para todos.